sábado, 14 de maio de 2011

Reflexões acerca do conceito de currículo

GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ.
NÚCLEO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL MARCO ZERO
PROFESSORA: SANDRA SANTOS
CURSISTA: JAIRES MEDEIROS.
UNIDADE3 ATVIDADE6.

Depois de ler a página 157, projeto e currículo, GUIA DO CURSISTA, agora e hoje, penso que projeto é uma questão de opção educativa. Em primeiro lugar, é necessário que se tenha um problema para iniciar uma pesquisa. Pode ser sobre uma inquietação ou sobre uma posição a respeito do mundo. A partir daí, é importante trabalhar as maneiras de olhar o mundo que são diversas. Mas não interessa só localizá-las e sim entender o significado delas.
Se o docente tem uma concepção disciplinar e está ensinando Matemática, por exemplo, ele pode ensinar isso como um projeto. Pode também ensinar Língua Portuguesa. Projeto de trabalho não é uma fórmula e sim uma concepção de educação. O que temos de questionar é por que ensinamos essas disciplinas.
O resultado é que se constrói uma situação de aprendizagem em que os próprios alunos começam a participar do processo de criação do projeto, pois buscam resposta às suas dúvidas. Isso é o projeto de educacional.
O que é Currículo ?
O currículo é o projeto que determina os objetivos da educação escolar e propõe um plano de ação adequado para a consecução de ditos objetivos. Supõe selecionar, de tudo aquilo que é possível ensinar, o que vai se ensinar num entorno educativo concreto. O currículo especifica o que, como e quando ensinar e o que como e quando avaliar.
O currículo que estabelecem as administrações públicas é aberto, flexível e geral, de maneira que é cada centro que adapta essas bases a seu entorno particular. Para compreender o termo adaptações curriculares é necessário ter umas breves noções dos aspectos básicos do currículo.
Acredito que, currículo não é só divisão em disciplinas e conteúdos trabalhados, são todos os processos vivenciados numa escola como instrumento que possibilita o processo ensino aprendizagem do educando na busca de melhoria do seu projeto de vida.
Author: Raquel Martins | Filed under: As nossas leituras, Educação de Infância.
Quais as contribuições das tecnologias ao desenvolvimento do currículo?
Algumas experiências ocorriam com o uso do computador em atividades disciplinares e muitas outras eram extracurriculares e ocorriam em horários diferentes daqueles em que os alunos freqüentavam a escola. Nas duas situações era possível observar que as práticas apresentavam-se com base em uma das seguintes abordagens: instrucionista ou construcionista. A prática pedagógica concreta não se desenvolve exclusivamente em uma dessas abordagens. Valente (1999) comenta que a prática oscila entre esses dois eixos, mas há sempre um eixo predominante, o qual se relaciona com as concepções do educador sobre conhecimento, ensino, aprendizagem e currículo. Conforme estudamos na Unidade 3, o uso de tecnologias nas atividades de distintas naturezas provoca avanços na ciência e nos conhecimentos que exigem a abertura da escola aos acontecimentos e sua integração aos diferentes espaços de produção do saber, o que implica em flexibilidade do currículo que passa a ter uma visão mais ampla e integradora entre os conhecimentos sistematizados e aceitos socialmente e os conhecimentos que emergem no contexto, na vida das pessoas, nas diferentes linguagens de comunicação que fazem parte da cultura.
Como integrar efetivamente as tecnologias ao desenvolvimento do currículo?
O computador deve ser utilizado pelo aluno com propósito de que ele venha construir o próprio conhecimento, transformando e utilizando a máquina como mais um recurso tecnológico. Dai entra o papel do professor de instigar e orientar o aluno, fazendo-o perceber que ele possui uma ferramenta que deve ser explorada de maneira benéfica e interessante na vida do aluno. Vivemos a fase de mudanças na educação e a tecnologia educacional vem oferecendo meios para que a aprendizagem seja mais significativa, vivenciada e interessante, despertando e incentivando os alunos a participarem de atividades atrativas, além de valorizar sua auto-estima, melhora na qualidade do ensino e proporcionar o conhecimento básico de informática. Existem diferentes maneiras de usar o computador na educação.
Instrucionista - informatizar os métodos tradicionais de instrução. Aluno é instruído. Ênfase no ensino na instrução. Construcionista - computador pode enriquecer ambientes de aprendizagem. Aluno interage com os objetos desse ambiente, ele é o construtor do seu próprio conhecimento. Ênfase na aprendizagem, na construção do conhecimento. Agora cabe a cada profissional utilizá-lo integrando-o à sua prática pedagógica.
Como desenvolver projetos no âmbito do currículo?
Temos consciência de que o uso de tecnologias de informação e comunicação que surgiram separadas convergiu e passou a compor um único dispositivo, modificando profundamente o modo como desenvolvemos atividades. Discutimos as mudanças que a Internet está provocando em nossa vida, nas compras, no sistema bancário? Os projetos de trabalho que começam em sala de aula podem continuar em outros lugares e tempos, do mesmo modo que podem originar-se de acontecimentos externos à escola. A interdisciplinaridade se caracteriza como uma categoria de ação. A integração entre disciplinas se faz na prática, no desenvolvimento do currículo que trata o conhecimento em sua globalidade. Essa atitude diante do conhecimento não elimina as disciplinas como um corpo organizado de conhecimentos, mas estes podem se integrar a conhecimentos de outras disciplinas no estudo de determinado fenômeno ou no desenvolvimento de um projeto. O uso de tecnologias permite retomar a visão de conhecimento em sua unicidade por meio do estabelecimento de ligações em redes que integram idéias, conceitos, experiências, padrões de distintas áreas e disciplinas.
Reflexões sobre o conceito de Currículo.
Os capítulos acima trazem uma coleção de artigos referentes às novas maneiras de ensinar, aprender e desenvolver o currículo ao integrar diferentes tecnologias à prática pedagógica voltada à aprendizagem significativa do aluno, especialmente quando se trabalha com projetos. Sob essa ótica, o aluno, sujeito ativo da aprendizagem, aprende ao fazer, levantar e testar idéias, experimentar, aplicar conhecimentos e representar o pensamento. Cabe ao professor criar situações que provoquem os alunos a interagir entre si, trabalhar em grupo, buscar informações, dialogar com especialistas e produzir novos conhecimentos. Para isso, o fundamental é que o professor possa observar e dialogar com seu aluno para compreender suas dúvidas, inquietações, expectativas e necessidades, e, ao propor atividades, colocar em negociação as próprias intenções, objetivos e diretrizes, de modo que desperte no aluno a curiosidade e o desejo pelo aprender.

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