NÚCLEO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO: ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TIC.
UNIDADE 3: CURRÍCULO, PROJETOS E TECNOLOGIAS
Aluno (a): Angela Maria dos Anjos Nascimento
Formadora: Sandra Santos. Turma: 1/2011
Unidade 3
Macapá-AP, 28 de abril de 2011
Resumo unidade 3
1-Os desafios da linguagem do século XXI para a aprendizagem na escola (Pedro Demo)
A princípio Pedro Demo fala que os maiores desafios que professores e alunos enfrentam, envolvendo linguagem estão relacionados as novas alfabetizações que estão entrando em cena no século XXI, e que o Brasil está encalhado no processo de ler escrever e contar.
Segundo Demo a linguagem do século XXI não envolve apenas a internet, mas também o celular, enfatizando que o texto impresso não deve nem pode ser descartado, contudo este perderá parte se sua importância. Destaca neste mote que esta linguagem obriga o aluno a ler e escrever de maneira mais natural do que o método ainda utilizado na escola.
Então a escola precisa acompanhar o ritmo dos alunos, precisa restaurar suas habilidades e, para ele o professor é uma figura fundamental neste processo.
O texto impresso por sua característica de arrumação acaba por nos deixar quadrados, já o texto da linguagem tecnológica é mais vida real, pois não é tão seqüencial.
Sobre o internetês, Demo diz que é apenas mais uma língua concorrente, mesmo porque o português gramaticalmente correto não é o único aceitável. Contudo, algumas pessoas cometem abusos e, é necessário que aprendamos diversos tipos de linguagem (o português correto), pois cada ambiente exige um tipo de linguagem.
Para Demo, seu melhor livro é “Ser Professor é Cuidar que o Aluno
Aprenda”, pois, para ele esse é o verdadeiro ofício do professor.
Nesse ponto, Demo volta a apontar o professor como peça fundamental no processo de mundança da escola frente as novas tecnologias, para isso diz necessária além de uma mudança de postura, o nascimento de uma nova pedagogia que invente um novo professor que mexa com as novas linguagens, que tenha blog, que participe desse mundo, que esteja em um reforço constante para aprender. É preciso um curso grande, intensivo, especialização, voltar para a universidade, de maneira que o professor se reconstrua. Um dos desejos que nós temos é de que o professor produza material didático próprio. Esse é o professor para o século XXI.
2- Um pouco da história; ( página 145 – Guia do Cursista)
Na escola pública brasileira o trabalho com projetos começou timidamente no final da década de 80. Nestas experiências o uso de computadores no ensino se dava basicamente com base nas seguintes abordagens: a instrucionista, onde o computador era utilizado como máquina de ensinar, ou seja, era programado previamente com exercícios mecânicos; e a construcionista, onde a construção do conhecimento produzia um a produto final palpável.
Com o passar do tempo a abordagem construcionista ganhou espaço, contudo, cabe ao professor possibilitar ao aluno o acesso a diferentes fontes de informação.
3- O Construcionismo e a Pedagogia por Projeto; ( página 147 – Guia do Cursista)
A pedagogia de projetos viabiliza o aprendizado do aluno na abordagem construcionista utilizando-se ao mesmo tempo de recursos tecnológicos.
Na aprendizagem por meio de projetos o aluno vai poder vivenciar seu aprendizado e, simplesmente acumular conteúdos ou informações isoladas.
Ao contrário das metodologias tradicionais que por meio do professor ou de software do tipo tutorial as informações eram impostas e/ou depositadas nos alunos, na metodologia por projetos os alunos é vão em busca das informações, e assim essas serão mais significativas.
É necessário ressaltar que projeto envolve antecipação, busca de soluções as indagações ou pelo menos compreensão destas. Por isso, o projeto abrange as diversas áreas do conhecimento, assim como as tecnologias. Ele tem de ser abrangente e aprofundado visando propiciar a compreensão da atividade e o desenvolvimento para outros níveis de relações.
4- O projeto na escola; ( página 151 – Guia do Cursista)
Os projetos que começam na sala de aula, podem continuar em outros lugares e outros tempos, do mesmo modo que podem originar-se de acontecimentos externos.
A duração de um projeto pode variar de acordo com sua abrangência e aprofundamento almejados.
5- Projeto e a interdisciplinaridade; ( página 153 – Guia do Cursista)
Trabalho por meio de projetos apresenta-se como uma nova cultura educacional, onde o uso das tecnologias potencializa todo o processo, na construção de conhecimento, na comunicação e resolução de problemas.
Ele promove a integração de diferentes disciplinas (interdisciplinaridade e multidisciplinaridade) e variadas mídias (livros, TV, rádio, computador, celular, filmadora, etc.).
Um projeto pode até partir do âmbito disciplinar, mas não pode desenvolver-se fechado nesta. A interdisciplinaridade é uma das características deste tipo de ação, pois a atitude diante do conhecimento não pode ficar limitada. Vale destacar, que não se está falando em descarte da disciplinação dos conteúdos, mesmo porque, conforme se aprofundam os conhecimentos em determinada área, há uma exigência e estudos específicos, que só as disciplinas podem dar conta. Contudo, o isolamento entre as disciplinas deve ser evitado.
6-Projeto e Currículo; ( página 157 – Guia do Cursista)
Currículo é tanto o conhecimento organizado, sistematizado, aceito socialmente e selecionado previamente, quanto o conhecimento que o aluno traz de seu contexto, da sua vida.
Currículo e ensino não são sinônimos, embora estejam inter-relacionados.
O desenvolvimento do currículo vai além das grades curriculares, envolve toda a escola, a vida dos alunos, entorno da escola, acontecimentos locais.
Uma educação voltada à construção de uma sociedade justa e igualitária, trabalha no sentido de ampliar os direitos dos educandos às ciências, às artes, às tecnologias de comunicação e informação. Ademais o uso dessas tecnologias em processos de aprendizagem propicia o registro digital das produções o que facilita a avaliação e conhecimento do currículo trabalhado.
7- TEXTOS BÁSICOS - ( página 163 – Guia do Cursista)
(Blog, wiki e mapas conceituais digitais no desenvolvimento de Projetos de Aprendizagem com alunos
do Ensino Fundamental)
O Projeto Amora do Colégio de aplicação da UFRGS, caracteriza-se que visa desenvolver a autonomia dos alunos através de atividades que privilegiam o uso de ferramentas tecnológicas que viabilizam a interação entre os alunos, e entre alunos e professores, possibilitando intervenções no decorrer do processo.
São utilizados basicamente três dispositivos: Blog, wiki e mapas conceituais digitais, que auxiliam no registro e avaliação das atividades.
O projeto ainda sofre alterações no sentido de oferecer um melhor aproveitamento das ferramentas.
REFERÊNCIAS
Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC – Guia do cursista. Brasília: 2010.
Material de apoio CD curso - Ensinando e Aprendendo coma as TCI
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